segunda-feira, 12 de outubro de 2009

TREZE

Outro dia estava linda e loira me acabando de dançar, quando fui ao banheiro, olhei no espelho e enjoei desse cabelo preto. Sylvia pensei: esse look já deu. Foi então que decidi cometer suicídio capilar. Descolori e depois joguei outra tinta por cima. Conseguí clarear 3 tons passando de preto pra chocolate, e com paciência no mês que vem, se Deus quiser volto ao tom natural ou fico careca tentando. As consequências do suicídio capilar são muitas, a principal é o ressecamento que grita. Mas tenho feito muita hidratação, e amanhã já encaro uma chapinha.

Passei o feriado me tratando, eu estava um lixo, coitadinha. Fiz pé, mão, passei blondor no braço, na coxa, raspei a perna e marquei a depilação da virilha. Também fiz hidratação no cabelo e estudei. Mesmo assim ainda faltam umas 40 páginas, como sempre de antropologia. Jesus! Não vou colocar isso em dia nunca. Ai minha vida social... Que falta sinto dela. Ou pelo menos de um romance. Romance pra ler e pra viver também. Porque na vida real, só tenho visto romance em Californication. Não é bem romance que eu vejo lá, mas uma moça não comenta.
Tudo culpa da minha incapacidade de dormir e acordar cedo. Seria tudo mais fácil se eu dormisse menos. Chegaria da aula, leria o que eu tenho que ler, me manteria arrumadinha, teria tempo pra saír no fim de semana. E a vida poderia até me acontecer. Mas como durmo até o último minuto e chego com sono, nunca leio nada durante a semana. Preciso resolver essa questão.

Não é só comigo que isso acontece. Outro dia, um colega, chegou super atrasado na aula, e com o uniforme do colégio. Comecei a rir muito. Imaginei o menino, que acordou sequelado e esqueceu que acabou o segundo grau. Vestiu o uniforme e saiu por aí. Foi bater no colégio, lá lhe informaram que ele já estava na faculdade. Correu pra Urca e enfim chegou. Basicamente é isso que eu faço na aula de antropologia viajo em cima das coisas que eu vejo. Pior é que até que essa aula melhorou muito depois que o Roberto da Matta entrou em cena, mas não adianta o sono sempre é muito e a dificuldade de concentração idem.

Por falar em Viver a Vida, tenho visto muito. Um saco a Helena falar com todos os ésses e érres, mas Ok. Como diz um amigo, em novela do Manoel Carlos todo mundo é bonito e rico. Por isso a gente acaba vendo, não tem jeito. Outro dia estava reclamando que não tinha argentino em Búzios, mas já apareceu um lá. Patrão de não sei quem. Mesmo assim não é o suficiente. Quando vão acabar com esse preconceito e instituir um núcleo argentino em uma novela das Oito? Tem novela com núcleo marroquino, indiano, italiano. Argentino nunca. Durante quase um mês, foi ao ar uma novela com núcleo em Búzios e sem nenhum argentino. Só agora apareceu um (!). Mesmo assim é muito pouco. Afinal parte da novela é em Búzios. Por falar nisso, em que bairro de Búzios moram aqueles pobres da sorveteria? Deve ser na fronteira com Cabo Frio bem bem longe da Rua das Pedras.